O dia dela. E dele.



Num dia 8 de outubro, num tempo que não parece muito distante, a garota que veio do interior com muitos sonhos na bagagem, um violão debaixo do braço e um coração guiado pelas partituras da vida, encontrou pela primeira vez o garoto que tinha vários sonhos, e foi agraciado com o coração do tamanho do mundo. E, por isso, sempre diziam que ele era o genro que toda sogra pediu a Deus. Aquele garoto que, num réveillon passado, prometeu pra si mesmo que ia cuidar do que realmente importava, sem ficar brincando de observar casais e desejar ter aquela vida, aquele amor: ele tinha decidido olhar pra dentro e enxergar o mundo aqui fora com outros olhos. A garota, que já tinha passado por tanta coisa, umas decepções e outros momentos de inexplicável tristeza, e estando há poucos dias num desses aplicativos de encontro que a gente jura que nunca vai entrar, decidiu dar a derradeira chance ao acaso. Apertou o coração depois de deslizar por muitos X's, e num piscar de olhos, mudou toda a sua direção. E a dele também.

Num dia 12 de novembro, 399 dias depois do 1º encontro, eles disseram sim, debaixo de muita chuva (e muito amor). Dizem que se chove no seu casamento significa que o casal terá sorte, mas isso eles já têm de sobra, eu tenho certeza.

Hoje, dia 7 de dezembro, termino esse texto que leria como uma homenagem no dia 12, mas não consegui, as lágrimas de emoção não deixariam. E talvez porque ele deveria ser postado hoje, que é
aniversário dela, que de afilhada passou a ser fada madrinha. Porque nesse mesmo dia 12, quem sabe um novo sim começou a ser traçado? Mas esse é um assunto pro próximo texto, né!?

Ayla, irmã, conselheira, fada madrinha (e quase vidente!), acho que três palavras resumem o que queria dizer em todas essas palavras anteriores: eu amo você. <3

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